O QUE É?
Trata-se de uma doença que acomete a cabeça do fêmur em desenvolvimento, principalmente meninos na faixa etária de 11 a 16 anos, na qual a placa fisária (local de crescimento ósseo) está frágil e permite um deslocamento o colo femoral em relação a cabeça femoral, alterando sua anatomia.
QUAL A CAUSA?
Há um “enfraquecimento” da placa fisária (região onde cresce o osso) dessa região, possibilitando que ocorra um desalinhamento da cabeça em relação ao fêmur, provocando uma deformidade progressiva dessa anatomia, o que leva ao quadro clínico de dor e limitação funcional importante. Pode haver relação com doenças endócrinas, devendo ser investigado principalmente quando a doença acomete pacientes fora da faixa etária mais comum.
O QUE A CRIANÇA SENTE?
Dor no quadril ou na face medial do joelho, dificuldade para andar, limitação da mobilidade do quadril afetado e potenciais sequelas como artrose na idade adulta.
COMO CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO?
O diagnóstico é radiográfico, sendo suficiente a radiografia dos quadris.
QUAL O TRATAMENTO?
O tratamento é sempre cirúrgico e deve ser realizado nos estágios iniciais, a fim de evitar grandes deformidades e sequelas. Sendo assim, sempre que um adolescente se queixar de dor no quadril ou face interna da coxa/joelho e/ou estiver mancando, é necessária a avaliação dos quadris para que se possa indicar o tratamento adequado.
Resumo: trata-se de uma doença que acomete a cabeça do fêmur em desenvolvimento, principalmente meninos na faixa etária de 11 a 16 anos, ocasionando dor, dificuldade para andar, limitação da mobilidade do quadril afetado e potenciais sequelas como artrose na idade adulta. O tratamento é sempre cirúrgico e deve ser realizado nos estágios iniciais a fim de evitar grandes deformidades e sequelas. Sendo assim, sempre que um adolescente se queixar de dor no quadril ou face interna da coxa/joelho e/ou estiver mancando, é necessária a avaliação dos quadris para que se possa indicar o tratamento adequado.
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